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Nesta Edição
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CAPA

EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág.3)
José de Filippi Júnior


DEPENDÊNCIA QUÍMICA (pág.4)
Saúde mental


SAÚDE PÚBLICA (pág.5)
Gravidez na adolescência


PRÓ-SUS (pág.6)
Trabalho médico na saúde pública


ESPECIALIDADES (pág.7)
Nova área de atuação médica


COLUNA CFM (pág.8)
Artigos dos representantes de São Paulo no Conselho Federal


AGENDA DA PRESIDENCIA (pág.9)
Participação do Cremesp em eventos relevantes para a classe


EXAME DO CREMESP (pág.12)
Em reunião, faculdades de Medicina recebem resultados


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.2)
Edição 300: a luta do Cremesp em defesa dos médicos e da sociedade


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.3)
Edição 300: diferentes fases gráficas retratam a evolução do Cremesp


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.4)
Edição 300: relato das atuações do Cremesp como agente da sociedade (Parte 1)


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.5)
Edição 300: JC relata atuação do Conselho como agente da sociedade (Parte 2)


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.6)
Edição 300: o JC também mostrou as lutas para a melhora da saúde pública


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.7)
Edição 300: entidades na luta por melhor atendimento na saúde suplementar


SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.8)
Edição 300: Cremesp manifesta sua posição por um ensino de qualidade


GALERIA DE FOTOS



Edição 300 - 01-02/2013

EDITORIAL (pág.2)

Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp


Diagnóstico e tratamento equivocados

Frequentemente os Ministros da Saúde ou da Educação, quando não a própria Presidente, acenam com promessas de solucionar aquilo que o governo federal tem vendido como o maior problema da Saúde Pública do Brasil: a falta de médicos.

Pela ótica do Governo, a suposta “falta de médicos “ é o principal entrave do SUS e não mais a insuficiência de financiamento e a ineficiência de gestão do Sistema.

O diagnóstico é impreciso e a terapêutica é inapropriada.

Um exemplo é a portaria do MEC que incentiva a abertura de mais cursos de Medicina em regiões com carência de profissionais, sob o equivocado argumento de que escolas médicas irão reter os médicos no local da graduação.

Além disso, o governo anunciou que pretende tornar mais fácil a revalidação de diplomas e aprovar mecanismo de registro provisório para médicos formados no exterior, que passariam a exercer a Medicina no país sem a devida avaliação de sua qualificação.

O anúncio dessas medidas coincide com a divulgação de novos dados da Demo-grafia Médica no Brasil, pesquisa feita pelo Cremesp e CFM. O estudo conclui que o mercado e as condições de trabalho exercem muito mais atração sobre os médicos do que as cidades onde se formam. Ou seja, escola médica sozinha não fixa médico, pois a maioria migra para os grandes centros. Ademais, os atuais médicos com diplomas estrangeiros não se fixam em regiões onde faltam médicos, pois, atualmente, 44% deles atuam em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Estas são algumas das conclusões do estudo Demografia Médica, cujo objetivo é elevar o nível do debate e evitar decisões equivocadas sobre a presença e a necessidade de médicos no Brasil.

Ao invés de estabelecer parâmetros equivocados para abertura de novas escolas e ameaçar a população com importação de médicos despreparados, melhor faria o governo federal se fechasse escolas médicas sem qualidade e melhorasse o financiamento e a gestão do SUS.

A criação de uma carreira de Estado para o médico no SUS e uma política de interiorização da assistência em saúde certamente garantiriam a fixação de profissionais nas áreas de difícil provimento.

O resto, são medidas paliativas, demagógicas e ineficazes.


Opinião

300 edições do Jornal do Cremesp

João Ladislau Rosa
Diretor de Comunicação do Cremesp

Esta edição de número 300 do Jornal do Cremesp reproduz um mosaico dos fatos que marcaram a história do Conselho ao longo de quatro décadas. Foram anos nos quais o país mudou muito, a Medicina deu saltos e o papel do médico se ampliou. A ética se tornou presença obrigatória num território de avanços rápidos e, muitas vezes, incertos. Não por acaso, o tema é tratado em muitas edições da publicação, refletindo a constante preocupação do Conselho.

Nesse universo destacam-se questões em que nem sempre o consenso é possível, como o aborto, a reprodução assistida, o parto normal X cesárea, a terminalidade da vida e o direito do paciente de escolher como vai morrer.

São centenas os temas abordados nesses 35 anos de existência do jornal, do qual trazemos nesta edição um encarte comemorativo, no centro de suas páginas. Nele lembramos dos desafios do SUS, o empenho pelo financiamento da saúde pública, o desrespeito das operadoras de saúde, a implantação da CBHPM, a luta por um ensino médico melhor e pela obrigatoriedade do Exame do Cremesp. Ainda em nossa pauta temos tido a defesa de regras para a revalidação de diplomas estrangeiros, a criação de uma rede de apoio para médicos dependentes químicos, o controle da publicidade de bebidas alcoólicas e a polêmica sobre a internação de dependentes de crack.

Quando se observa as páginas do jornal, vê-se que o médico e suas entidades têm lutado por direitos já garantidos. Na sua maioria, deixou de ser profissional liberal para transformar-se em assalariado, nas redes pública ou privada e, por vezes, em condições precárias na saúde suplementar. Com ainda mais fôlego, o Jornal continuará em sua missão de expressar os direitos e deveres do médico, como profissional e cidadão, em sua busca por uma condição de saúde mais justa e digna no país.


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