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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Gilberto Natalini


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)
IOT é referência no tratamento e pesquisa de lesões do aparelho locomotor


CERIMÔNIA (pág. 5)
Cremesp homenageia médicos da Capital com mais de 50 anos de atividade


ESCOLAS DE MEDICINA (pág. 6)
Programa do Cremesp irá avaliar progressão do ensino médico


SAÚDE PÚBLICA (pág. 7)
Campanhas de prevenção às arboviroses se intensificam com proximidade do verão


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (págs. 8 e 9)
Pacientes graves esperam até dois dias por leito de UTI


SIMPÓSIO (pág. 10)
Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação em hospitais


EVENTOS (pág. 11)
Agenda


EU, MÉDICO (pág. 12)
Jovem médica recomenda esporte como estilo de vida


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Residentes pressionam governo paulista para pagamento de reajuste das bolsas


EDITAIS (Pág. 13)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Bolsas para estudante de Medicina


GALERIA DE FOTOS



Edição 343 - 12/2016

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)

IOT é referência no tratamento e pesquisa de lesões do aparelho locomotor


 

Criado em 1953, o IOT era,  na época, o maior hospital do mundo em Ortopedia

Quando uma epidemia de poliomielite anterior aguda – conhecida como paralisia infantil – atingiu São Paulo nos idos anos 50, coube ao governo de Getúlio Vargas construir e inaugurar, no dia 31 de julho de 1953, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), para tratamento de lesões complexas do aparelho locomotor, integrando-o ao Complexo do Hospital das Clínicas. “Era o maior hospital de Ortopedia do mundo, com grandes enfermarias que, ao todo, abrigavam até 360 leitos”, relata Olavo Pires de Camargo, chefe e professor titular do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP.

Na área de pesquisa e ensino, o IOT subordina-se à Universidade de São Paulo, por meio do Departamento. Envolve-se com o ensino, em nível de graduação, residência e pós-graduação, formando mestres e doutores, além de oferecer cursos de especialização abertos a ortopedistas e profissionais afins.“Somos referência não só em assistência como também em pesquisa  – no limite do conhecimento – e atraímos médicos de outros Estados interessados na academia”, orgulha-se Camargo. Ao todo, são 18 vagas para residentes a cada ano, nas áreas de Traumatologia, reimplante de membros, oncologia ortopédica, lesões medulares, cuidados clínicos em osteoporose e doenças osteometabólicas, entre outras.

Assistência
A abrangência do atendimento no IOT pode ser traduzida pelos seus números. Lá são realizadas, em média, 530 cirurgias por mês, em um moderno centro cirúrgico composto por 13 salas e áreas de apoio, equipadas com instrumentos de última geração. 

Em torno de 14 mil pacientes são atendidos, mensalmente, por uma equipe com aproximadamente 1.100 funcionários, entre médicos, enfermeiros, administrativos e equipes multiprofissionais. Somente no pronto-socorro da instituição, são realizados cerca de 2.200 atendimentos por mês. Lá, uma equipe especializada está a postos, 24 horas por dia, para atender vítimas de lesões e traumas decorrentes de acidentes de trânsito, quedas ou, ainda, degeneração óssea. Outras 400 chegam regularmente pela primeira vez para triagem, mantendo sempre em alta o número de procedimentos realizados.

Pioneirismo
Ao longo de seus 63 anos de existência, o IOT tornou-se um dos principais centros ortopédicos e traumatológicos do Brasil – referência de nível internacional no tratamento de lesões do aparelho locomotor. Sempre focado no desenvolvimento e aplicação de novos procedimentos, o IOT foi pioneiro na realização de artroplastia de joelho, ombro e quadril no País. 

Atualmente, é serviço referenciado para  o tratamento de lesões raquimedulares, microcirurgia reconstrutiva, reimplante de membros, cirurgias micro-invasivas das fraturas, reconstruções com endopróteses ou com banco de tecidos e reabilitação de pacientes.

“Somos pioneiros em cirurgias laparoscópicas e minimamente invasivas, seja qual for a especialidade, quadril, joelho, pé, ombro e, em função da demanda de pacientes, somos os que atualmente têm mais condições de atendimento” , observa Camargo.

A excelência da qualidade dos serviços, por meio de uma gestão moderna e participativa, levou o IOT a ser aprovado e certificado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e ao credenciamento como centro médico de excelência da Federação Internacional de Futebol (Fifa). “Somos um serviço de referência nacional em Traumatologia desde a década de 50, daí para uma atuação de destaque do grupo multidisciplinar de Medicina Esportiva, foi um passo”, orgulha-se Camargo.

Laboratórios profissionalizantes
Um conjunto de sete laboratórios de investigação médica do sistema músculo-esquelético para o ensino lato sensu integra as instalações do instituto, para o ensino teórico e prático, visando a formação de residentes e especialistas em diversas áreas. São eles: laboratório de Estudos dos Movimentos, destinado a avaliações funcionais e análises relacionadas à fisiologia dos exercícios; laboratório de Anatomia Patológica, para pesquisas na área de patologia da cartilagem articular, lesão medular e tumores músculo esqueléticos; laboratório de Biomecânica do Aparelho Locomotor, para projetos de equipamentos e análise mecânica das estruturas do aparelho locomotor; laboratório de Microcirurgia, para ensino e treinamento de médicos em cirurgias reconstrutivas de nervos periféricos e medula; laboratório de Artroscopia, primeiro centro de aprendizagem em cirurgia artroscópica em ombro, quadril e joelho instalado no Brasil; Banco de Tecidos, em funcionamento desde 1954, com treinamento para a captação e processamento de tecido ósseo, cartilagem, tendões e ligamentos para tratamento de tumores ósseos, enxertos no quadril, joelho e coluna, além de reposição óssea para a realização de implantes dentários; e o Centro de Pesquisas Clínicas, que manipula medicamentos e materiais ainda em fase de investigação quanto à eficácia clínica, tolerância e segurança.


Humanização do atendimento

O atendimento humanizado recebe atenção especial por parte dos gestores do IOT. O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) empreende uma política institucional de resgate da humanização na assistência à saúde, estimulando as iniciativas de acolhimento que buscam valorizar os profissionais da saúde e reforçar a qualidade dos cuidados aos pacientes.


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