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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Suzanne T. Anderson


INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)
A prioridade do hospital pela humanização ajuda na recuperação dos pacientes


TRABALHO DO MÉDICO (pág. 5)
O debate trouxe para pauta a campanha Violência não resolve, iniciada em 2015 em conjunto com o Coren­SP


INSTITUCIONAL (pág. 7,8,9 e 10)
O Jornal do Cremesp mostra as funções e responsabilidades do órgão


ENSINO MÉDICO (pág. 10)
O objetivo é dar orientações de como montar uma boa prova para os estudantes


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Mauro Aranha, presidente do Cremesp, comentou a situação em debate


EU,MÉDICO (pág. 12)
Sidnei Epelman


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
A cartilha tem o objetivo de montar grupos de apoio sobre questões que envolvam a atenção médica


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


EDITAIS (pág. 14)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


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Edição 348 - 06/2017

ENTREVISTA (pág. 3)

Suzanne T. Anderson


Avaliação das habilidades médicas protege saúde da população

Os exames do Cremesp para egressos de Medicina acertam ao criar uma cultura de avaliação da categoria no País e, como consequência, melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes. Essa é a opinião de Suzanne T. Anderson, coordenadora do National Board Of Medical Examiners (NBME) dos EUA, organização encarregada das provas — conhecidas como “Exame do Board” — para conceder licença aos profissionais americanos e canadenses, permitindo que entrem nas residências médicas e no mercado de trabalho. Em visita recente ao Brasil, em evento promovido pelo Cremesp e Hospital Sírio-Libanês, Suzanne e Donald Melnick, fundador do NBME, puderam observar as semelhanças e diferenças entre o modelo proposto pelo Cremesp e o vigente nos EUA e Canadá desde 1915.

Suzanne elogia as avaliações periódicas do ensino médico. “Criadas por e para brasileiros, são bastante apropriadas por monitorar o progresso dos futuros médicos.”

 

Notas baixas no exame de conhecimentos básicos em Medicina podem limitar a entrada de jovens médicos em residências e no mercado de trabalho?

Nos EUA, quem não passa no United States Medical Licensing Examination (USMLE), gerenciada pelo NBME, não recebe licença para praticar a Medicina. Dessa forma, o exame determina quem entrará ou não no mercado de trabalho e isso é bom – uma avaliação rigorosa do conhecimento e habilidades médicas voltadas a proteger a saúde do público. As notas obtidas no USMLE correspondem a um dos critérios de aceitação em diferentes programas de residência e especialidade, mas não os únicos. Os outros incluem, por exemplo, entrevistas e cartas de apresentação dos candidatos. Os que não passam no exame têm novas oportunidades de se preparar, pois o programa, em geral, permite até seis tentativas em cada etapa.

 

Você esteve, em março, no Brasil, em evento do Cremesp e Hospital Sírio-Libanês sobre a Avaliação Periódica do Ensino Médio (APEM). O que achou do modelo implantado aqui? Quais são as diferenças e semelhanças com o do NBME?

Exames para verificar o progresso dos médicos correspondem a um componente importante nos esforços do Brasil em assegurar a prática dos médicos mais qualificados. Foram criados por e para brasileiros, sendo bastante apropriados no sentido de criar uma cultura de avaliação dos profissionais e, como consequência, melhorar a atenção em saúde. São semelhantes aos nossos, ao testarem o conhecimento do estudante de Medicina no decorrer do seu programa educacional. Mas, ao contrário do que ocorre nos EUA, onde as avaliações se vinculam à licença para trabalhar, o modelo brasileiro é facultativo. Além disso, não inclui um componente de habilidades clínicas, como o do NBME. Os exames do Cremesp abrangem os mesmos tópicos que os do USMLE (Ginecologia; Saúde Mental; Clínica Cirúrgica; Pediatria; Bioética; Ciências Básicas; Obstetrícia; Saúde Pública; Epidemiologia; Clínica médica), só que a prova brasileira inclui a importante área de Saúde Pública, enfatizada em menor grau por nós.

 

Em que fases de aprendizagem os futuros médicos são submetidos às provas do USMLE?

Em geral, o Passo I do USMLE é aplicado na conclusão do 2º ano da faculdade de Medicina, e determina se o candidato entende e consegue aplicar, na prática, conceitos importantes das ciências básicas, com ênfase aos princípios intrínsecos em saúde, doenças e terapias. O Passo II é realizado na conclusão do 3º ano ou início do 4º e último ano, e inclui habilidades. Indica se o aluno consegue aplicar o que aprendeu no cuidado ao paciente, sob supervisão. Já o Passo III acontece na conclusão do 1º ano da residência médica, e verifica a capacidade de empregar conhecimentos em ciências clínicas e biomédicas em uma prática sem supervisão, com ênfase no manejo do paciente em ambulatório.

 

O modelo adotado pelo NBME ocorre desde 1915 nos EUA e Canadá, com algumas mudanças. Por que é adequado às carreiras em Saúde?

Trata-se de um modelo autorregulador. Em outras palavras, são os próprios médicos que exigem que futuros colegas sejam bem-sucedidos no exame criado e administrado pelo NBME, que, nos EUA, é co-patrocinado pela Federação dos Conselhos Médicos dos EUA e, no Canadá, pelo Conselho de Medicina daquele país. É uma garantia de que todos os que praticam a Medicina cumpram os mesmos padrões elevados.


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