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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Suzanne T. Anderson


INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)
A prioridade do hospital pela humanização ajuda na recuperação dos pacientes


TRABALHO DO MÉDICO (pág. 5)
O debate trouxe para pauta a campanha Violência não resolve, iniciada em 2015 em conjunto com o Coren­SP


INSTITUCIONAL (pág. 7,8,9 e 10)
O Jornal do Cremesp mostra as funções e responsabilidades do órgão


ENSINO MÉDICO (pág. 10)
O objetivo é dar orientações de como montar uma boa prova para os estudantes


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Mauro Aranha, presidente do Cremesp, comentou a situação em debate


EU,MÉDICO (pág. 12)
Sidnei Epelman


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
A cartilha tem o objetivo de montar grupos de apoio sobre questões que envolvam a atenção médica


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


EDITAIS (pág. 14)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


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Edição 348 - 06/2017

INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)

A prioridade do hospital pela humanização ajuda na recuperação dos pacientes


Hospital do Câncer de Jaú é referência

em transplantes de medula óssea

Desenvolvido a partir de uma pequena maternidade fundada no início do século 20, passando por hospitalgeral, até tornar-se um hospital de referência nacional em oncologia, transplante de medula óssea (TMO), cirurgia bariátrica e outras de alta complexidade. Esse é o percurso da excelência em serviços na área hospitalar, prestados pelo centenário Hospital Amaral Carvalho (HAC) – conhecido como Hospital do Câncer de Jaú.

O HAC recebe pacientes de todo o Brasil, oriundos de 1.002 municípios (486 do Estado de São Paulo e 516 de outros Estados). A cada ano são atendidos em torno de 6 mil novos casos de câncer. Para dar uma ideia da grandiosidade da estrutura hospitalar, em 2016, foram realizados mais de 340 mil atendimentos, incluindo 230 transplantes de medula óssea e mais de 16 mil cirurgias e 14 mil internações. A maioria dos pacientes – em torno de 90% – é proveniente do Sistema Único de Saúde (SUS), mas a instituição também atende convênios e particulares.

Para dar conta dessa demanda, dispõe de aproximadamente 2 mil funcionários, entre eles, mais de 170 médicos para o atendimento à população por meio de equipes multidisciplinares.

 

Humanização

Por meio de equipes especializadas, a instituição prioriza o tratamento do câncer e a promoção do bem-estar dos doentes. “A humanização não deve ser encarada como um programa, mas algo próprio das pessoas, de interagir com seus semelhantes, ter empatia e solidariedade para amenizar a dor e sofrimento e promover a saúde e o bem­estar”, orienta Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro, diretor-superintendente do hospital.

O atendimento ininterrupto – com ambulatório e internação integrados – permite que a unidade possa avaliar os pacientes, definindo suas prioridades e necessidades, visando prevenir complicações e evitar internações desnecessárias.

Para prevenir ou aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pacientes em fase terminal do câncer e seus familiares, o hospital conta com o suporte de uma equipe multiprofissional – com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais –, que atua por meio do serviço de Cuidados Paliativos.

 

Responsabilidade social

Além da humanização, fazem parte da conduta do hospital a responsabilidade social e a transparência em suas ações. “Nosso maior desafio é manter os investimentos em tecnologia, recursos humanos e infraestrutura física, de forma a atender com resolutividade, em face da reconhecida falta de recursos para a atenção pública oncológica”, observa Navarro.

Entre os problemas apontados por Navarro, está a falta de uma estrutura hierarquizada e organizada de forma a atender a demanda existente. “Há equipamentos subutilizados, seja por ausência de demanda ou de recursos humanos para operá-los, enquanto em outras áreas há equipamentos e infraestrutura superutilizados”, diz. Apesar das dificuldades, o HAC mantém mais de 250 leitos, equipamentos de alta tecnologia e o apoio de equipes multidisciplinares.

Uma das estratégias para enfrentar os desafios tem sido “otimizar a captação de recursos privados e ampliar as atividades de convênios e particulares de forma a financiar o crescente déficit do SUS. E isso é feito por meio da Unidade Sant’Anna do hospital, que atende pacientes de convênios e particulares, e conta com uma equipe médica composta por 25 profissionais, para  oferecer tratamentos clínicos e cirúrgicos em várias áreas.

 

Formação técnica e ética

Credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), desde 1995, o HAC promove programas para a formação técnica e ética de médicos residentes em dez especialidades. A seleção dos residentes é feita por meio de concurso público realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP).

Pesquisa

O interesse da instituição e dos médicos em proporcionar tratamentos inovadores aos pacientes, por meio de novos fármacos, desencadeou a criação do Centro de Ensino e Pesquisa. Consiste em uma infraestrutura física e de recursos humanos regulamentada, de acordo com as normatizações nacionais e internacionais. Lá são conduzidos e desenvolvidos estudos clínicos (fase II, III e IV) e realizados aproximadamente 1 mil atendimentos médicos por ano. Desde sua criação, em 2000, foram concluídos mais de 100 estudos.

 

Hemonúcleo

Criado em 1994, o Hemonúcleo Regional de Jaú é considerado uma importante unidade do HAC no atendimento à população. Os serviços que envolvem hemocomponentes estão integrados ao Programa Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde e ao Programa de Transplante de Medula Óssea, atendendo aproximadamente 350 mil habitantes, distribuídos em nove municípios e 11 hospitais, entre eles o próprio HAC. 


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