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Notícias
14-09-2018 |
Ensino Médico |
Segunda edição da APEM aconteceu no dia 12 de setembro |
IImplantada em 2017, a Avaliação Periódica do Ensino Médico (APEM) foi realizada pela segunda vez na última quarta-feira (12/9). Disponibilizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), por meio do Centro de Avaliação Permanente do Ensino Médico (Capem), em parceria com o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e National Board of Medical Examiners (NBME), a APEM é uma ferramenta de avaliação da graduação para aferir as Qualificações Médicas (QM 1 e 2) dos alunos de Medicina dos 3o e 5o anos (6o e 10o semestres), respectivamente. Nesta edição da APEM, 21 escolas médicas, entre públicas e privadas do estado de São Paulo, aderiram à avaliação. Uma instituição de Alagoas e outra de Minas Gerais também ofereceram essa oportunidade aos seus estudantes. Ao todo, estudam nessas instituições 4.267 alunos. Para o assessor de Serviço de Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e médico do IEP/HSL, Edison Ferreira de Paiva, este ano a adesão dos alunos na APEM foi bastante representativa. "Na edição de 2017, tivemos dois terços do universo dos alunos das escolas participantes. Neste ano ultrapassamos esse número", observa. No total, 2.756 alunos realizaram ambas as provas, sendo 1.463 do terceiro ano e 1.293 do quinto ano. A participação na APEM não é obrigatória. Os alunos são convidados pelas suas instituições a realizarem a avaliação gratuitamente, chamada de QM 1 (aos alunos do 3o ano) e QM2 (aos alunos do 5o ano). Na QM1, são avaliados os conhecimentos das áreas básicas: Estrutura e Função; Mecanismos de Doença; Relação Médico-paciente; Princípios de Terapêutica e Sistema de Saúde. Já na QM2, os conhecimentos das áreas clínicas: Clínica Médica, Cirurgia (inclui Ortopedia), Saúde Pública, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria. "A importância desta avaliação é o retorno que as instituições recebem sobre o desempenho médio de seus alunos em cada área de conhecimento, permitindo perceber suas dificuldades para, assim, promover melhorias no ensino. Já os alunos recebem um relatório individual com seu desempenho", explica o 1o secretário do Cremesp e coordenador da Capem, Bráulio Luna Filho. Em seu relatório confidencial, as escolas possuem acesso apenas ao desempenho médios dos alunos, não sendo possível identificar quem foi bem e quem não foi. As notas são enviadas pelo NBME, individualmente e confidencialmente, para os alunos, junto com um relatório de quais áreas eles foram bem e quais precisam melhorar. Apenas os alunos saberão suas respectivas notas. A APEM aconteceu nas dependências das instituições de ensino que aderiram ao programa. Cada instituição disponibilizou aos alunos participantes computadores para a realização das avaliações. |