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    23-11-2022

    Nova diretora da FMUSP

    Eloísa Bonfá é a primeira mulher a assumir o cargo, em 110 anos de instituição

    Eloísa Bonfá, professora titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), tornou-se a primeira mulher a assumir o principal cargo na hierarquia da instituição, ao longo de seus 110 anos de existência. A nova diretora tomou posse em 10 de novembro, em cerimônia realizada no teatro da Faculdade, com a presença de colegas, alunos e autoridades políticas.

    Em seu discurso de posse, a professora agradeceu aos professores Paulo Manuel Fernandes Pego e Roger Chammas, respectivamente, vice-diretor e chefe de gabinete da nova diretoria, “por aceitarem um novo programa de gestão à FMUSP”, dedicada a potencializar as qualidades da instituição, manter a excelência, corrigir rumos e revigorar o que será necessário para construir um futuro melhor. 

    “Retenção de talentos”

    Na ocasião, a professora enfatizou que o lema de sua gestão será “retenção de talentos”, que se baseia nas palavras de Aristóteles de que “quando os seus talentos encontram as necessidades do mundo, aí está a sua vocação”. Para a diretora, isso representa a convicção da FMUSP de que “a garantia da faculdade, como lugar de transformação e excelência, depende de nossa maior riqueza imaterial, que é cada um dos professores, alunos e funcionários, que irão fazer a diferença o projeto”.

    Salienta, no entanto, que “a retenção de talentos” requer sustentabilidade econômica. Para isso, “precisamos aprimorar a nossa capacidade de criar meios para fixar recursos humanos qualificados, o que envolve salários competitivos e mais investimentos em infraestrutura, inovação e internacionalização”. Neste sentido, informa que terá início a construção de um prédio de pesquisa clínica, que representa inovação, acesso a novas terapias, internacionalização e um potencial imenso de fixar talentos.

    Em outro aspecto, mencionou os avanços recentes da instituição no acesso dos alunos da graduação, com mais equidade. “Mas temos muito que aprimorar na permanência estudantil e no combate às desigualdades de oportunidades, como por exemplo, aqueles decorrentes de disparidades no aprendizado da língua estrangeira ou acesso à tecnologia”. Em relação à pós-graduação, afirma que “investir em pesquisa e inovação não é hoje uma opção para um centro universitário como o nosso, é um compromisso inadiável que deve estar presente em nossos planejamentos de curto, médio e longo prazo”.

    Um pouco da trajetória

    A médica já havia ultrapassado uma barreira histórica ao ser a primeira mulher a assumir a diretoria clínica do Hospital das Clínicas da USP em 78 anos.

    Esteve, também, na linha de frente do enfrentamento à covid-19 no que é considerado o maior complexo hospitalar da América Latina. Juntamente com a superintendência do HC, foi responsável por reservar 900 leitos do Instituto Central para atender exclusivamente pacientes graves vítimas do Sars-Cov-2. “Nossa força foi testada no seu limite na pandemia. Conseguimos nos unir, mobilizar equipes, gerenciar o medo, enfrentar sobrecarga de trabalho e, juntos, acolhemos mais de 10 mil pacientes graves em nossa instituição".

    Eloisa Bonfá fez doutorado e livre-docência na mesma instituição que passou a dirigir. Também possui complementação especializada no exterior e concluiu a sua residência em Clínica Médica e graduação na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. É autora de mais de 350 artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais, tendo recebido vários prêmios, principalmente nas investigações sobre lúpus.

    Vice-diretor 

    Secretário do Conselho Consultivo do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas, da FMUSP, Paulo Pêgo é titular da Disciplina de Cirurgia Torácica do Departamento de Cardiopneumologia e foi livre-docente, doutorando, residente e aluno da da mesma instituição. Tamém é diretor científico da Associação Paulista de Medicina (APM), secretário geral da Academia de Medicina de São Paulo e pesquisador, com produção científica e tecnológica em cirurgia torácica, pulmão, cardíaca e robótica. 
     


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