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10-09-2025 |
Nova geração |
Impacto das redes sociais X construção da reputação ética fomentaram debates no webinar para jovens cirurgiões plásticos |
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“A construção da reputação médica tem preocupado o Cremesp. A especialidade da Cirurgia Plástica é um terreno fértil para desvios éticos e o nosso propósito de gestão é levar o conhecimento ético, não somente a punição ”, disse Angelo Vattimo, presidente do Cremesp e coordenador da Comissão do Médico Jovem, que criou o evento. “As redes sociais tornaram-se ferramentas de grande sedução e, com isso, os profissionais sem formação adequada acabaram aderindo a um ‘marketing tóxico’ e antiético. Levar o conhecimento por meio de atividades como essa é abrir espaço para alinhar e apresentar caminhos que levem a uma atuação em parceria junto às próprias sociedades de especialidades”. Além de Vattimo e de conselheiros do Cremesp, foram convidados para os debates Luciano Ornelas Chaves, cirurgião plástico e diretor do Departamento Nacional de Defesa da Especialidade (Denade) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e os cirurgiões plásticos Ariane Garcia, André Cervantes Garcia Rodrigues, Rogério Rafael da Silva Mendes e Victor Penteado Figueiredo Pagotto e o R5 Felipe Landgraf. “Somos defensores de que o ensino de Cirurgia Plástica deve ser, prioritariamente, ordenado e conduzido de forma institucional”, afirmou. Ele relatou que a SBCP irá desenvolver novamente programas de ensino a distância, levando conhecimento científico de alto nível aos jovens profissionais de todo o País, independente da gestão da entidade. Para o R5 Landgraf, a experiência na Residência em um centro de reconstrução crânio-facial lhe ensina também o lado humano, que não é enfatizado na graduação. “A Cirurgia Plástica nos dá a oportunidade de recuperar as funções dos pacientes e realocá-los na sociedade de maneira integral. Ver os resultados práticos e a gratidão deles nos engradece como profissionais e seres humanos”, conta. Vida pessoal Publicidade “Precisamos dosar o que será publicado nas redes sociais e, ao mesmo tempo, temos competidores desleais (não médicos), que ‘vendem’ procedimentos baseados apenas em resultados e não pela indicação. Os médicos jovens precisam entender que há lugar para quem é ético e correto e que o paciente que está interessado em algo diferente não é o seu cliente fiel. Daqui a dez anos, quem estará consolidado é o profissional que oferece segurança, por sua conduta, e isso depende de como o médico se posiciona desde já”, opinou. Mendes, médico assistente de Cirurgia Plástica Reparadora do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC/FMUSP), afirmou que, desde o início de sua carreira como residente, buscou como regra estabelecer relação médico-paciente, oferecer boa vontade de resolver complicações e propor resultados realistas como pilares de atuação, evitando com isso possíveis problemas de ordem ética ou jurídica. Para ele, a reputação ética é um patrimônio imaterial e não nasce de atos grandiosos, mas de pequenas escolhas acertadas do dia a dia, que envolvem consultas com honestidade, negativa prudente de procedimentos desnecessários e humildade para reconhecer possíveis erros. A psiquiatra e vice-presidente do Cremesp, Maria Alice Saccani Scardoelli, recomendou aos jovens cirurgiões plásticos: “tenham foco na relação médico-paciente que o Conselho está aqui para proteger os bons médicos e defender a sociedade dos maus profissionais”. O evento foi o início de uma série de atividades planejadas pela Comissão do Médico Jovem junto às sociedades de especialidades com foco nos cuidados da carreira médica em campo, a valorização do título de especialista e pautas voltadas ao padrão ouro do ensino e Residência médica, formando assim um grande movimento voltado aos nossos jovens médicos do Estado de São Paulo. Assista ao vídeo do webinar, na íntegra |



