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CAPA

EDITORIAL
Entre os destaques desta edição, um debate sobre a política de redução de danos


ENTREVISTA
Entrevista especial com Adib Jatene, diretor do HCor e membro do conselho do MASP


CRÔNICA
A crônica da vez é de autoria de Max Nunes, médico e um dos maiores nomes do humorismo brasileiro


MEIO AMBIENTE
De planeta água não temos mais nada. Ele está se transformando num enorme deserto...


CONJUNTURA
Um raio X da vocação médica mostra que a escolha vem desde muito cedo


DEBATE
Em discussão a estratégia de saúde que distribui seringas a usuários de drogas injetáveis


HISTÓRIA DA MEDICINA
Visite conosco a Capela da Sta Casa de Misericórdia de Mauá: atração cultural e turística da cidade


SINTONIA
Ludwig Van Beethoven sob o prisma de José Marques Filho, conselheiro do Cremesp


CULTURA
No interior de São Paulo, conservatório abre as portas para verdadeiros talentos da música


HOBBIE DE MÉDICO
Médicos também são apaixonados por carros... antigos!


GOURMET
As cozinhas estão sendo ocupadas pelos homens... É sinal de pratos muuuito saborosos!


TURISMO
Venha conosco conhecer a natureza preservada, a fauna e a flora das ilhas Galápagos


ACONTECE
Cirque du Soleil: enfim chega ao Brasil o espetáculo Saltimbanco. E você acha que a Ser Médico ia perder?


LIVRO DE CABECEIRA
Você já leu "O Caçador de Pipas", do médico Khaled Hosseini? Não sabe o que está perdendo...


POESIA
José Martins Fontes, poeta, médico e jornalista finaliza com chave de ouro esta Edição


GALERIA DE FOTOS


Edição 36 - Julho/Agosto/Setembro de 2006

HOBBIE DE MÉDICO

Médicos também são apaixonados por carros... antigos!


Velhos reis da estrada

Plástica automobilística é atividade  de lazer de médico do Interior 

Mecânicos movimentam-se apressados sob forte calor, ritmados pelo ruído de martelos em velhas carcaças e de serras elétricas cortando metal. Naquele galpão, todos os 25 profissionais ostentam no rosto o esboço de um leve sorriso. Após um ano de árduo trabalho, eles concluíam mais uma “obra de arte”: um  GMC (General Motors Company) Pick Up de 1954, pronto para voltar a rodar. 

Localizada no município de Taubaté, a 134 quilômetros de São Paulo, a oficina especializada, de propriedade do engenheiro elétrico Flávio Ebran, atua no mercado de restauração de veículos há mais de 10 anos. Dos carros recuperados por sua equipe, mais de 15 já foram premiados em diversos concursos do gênero, espalhados pelo Brasil. A oficina foi “eleita” pelo urologista Reinaldo Antonio Monteiro Barbosa (na foto acima com Flávio), um apaixonado por automóveis antigos, para falar de seu hobbie.  

Reinaldo diz que “namorou” seu primeiro carro antigo na época da faculdade. Era um Citroën 1948. Todos os dias ele passava pela oficina na tentativa de convencer o mecânico a vendê-lo. Depois de tanto insistir, conseguiu o intento. Até hoje o médico não se desfez desse carro, mas desde então já comprou, restaurou e vendeu vários outros. Na ocasião da reportagem, pretendia começar a recuperação de um Nash 1947 e planejava adquirir uma Mercedes 1968.  

O hobbie de restaurar veículos antigos, comum nos Estados Unidos e Europa, chegou ao Brasil na década de 50. No início a prática era restrita a abastados excêntricos, expandindo-se a partir dos anos 90, devido à estabilidade econômica do país e à abertura das importações. Embora continue sendo “uma brincadeira” cara, hoje está mais acessível a quem tem um pequeno capital. Com um pouco de tino para negócios, pode ser até um atividade lucrativa, em alguns casos rendendo mais que as melhores operações em bolsa de valores. Uma carcaça velha comprada por 7 mil reais e restaurada por mais 9 mil, pode chegar a ser vendida por 70 mil, segundo Flávio Ebran. Mas a operação é de risco. Para vender um automóvel desses, é preciso encontrar outro “louco por carros” disposto a torrar esse valor especificamente na sua obra de arte. A concorrência é grande. Também é necessário ter um pouco de visão de futuro para saber qual será a “tetéia” da próxima estação entre colecionadores; além de um pouco de sorte para encontrar uma carcaça especial, uma tarefa nada fácil, dizem os entendidos do ramo.  

No Brasil há diversos clubes onde colecionadores e entusiastas dos motores se reúnem para trocar experiências ou informações sobre onde conseguir “aquele” carro. O médico Reinaldo diz que um dos grandes obstáculos encontrados por restauradores no país é a dificuldade em obter peças originais para algumas marcas. Às vezes essas peças não existem mais no mercado regular e importá-las pode se tornar uma tarefa dispendiosa e difícil. Aí entram em cena os artesãos automobilísticos, profissionais capazes de refazer qualquer parte de um veículo. A partir de um pedaço enferrujado de 20 centímetros de um pára-choque e uma foto do modelo, eles podem reproduzir uma peça idêntica à original.  

Flávio Ebran revela que existem três tipos de restauração: a clássica, quando o modelo reconstruído mantém absoluta fidelidade ao original; a hot, quando restaurado em alguns aspectos, porém equipado com acessórios posteriores à época de fabricação; e a street hot, uma roupagem nova que preserva muito pouco do veículo original.   

Uma carcaça comprada por  sete mil reais pode ser  vendida por 70 mil  Placa preta  Um dos objetos do desejo dos colecionadores do ramo é a placa preta para seus bólidos. Para obter uma é necessário que o proprietário seja sócio de um dos clubes de colecionadores automotivos credenciados do país e que o automóvel possua certos ítens fiéis aos originais de fábrica na parte mecânica, elétrica, na carroceria, na cor e nos acessórios. A soma de no mínimo 80 pontos, de um total de 100, possibilita conferir ao veículo o “Certificado de Originalidade”, garantindo o direito de lacração com as placas pretas de coleção. Um veículo com esse emplacamento tem vantagens como a dispensa da inspeção veicular e de uso de equipamentos obrigatórios, homologados  depois da sua fabricação, além de livre trânsito no território nacional.

Colaborou, Thulio Pompeu


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