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CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Bráulio Luna Filho - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 4)
Kátia Maia - diretora da Oxfam Brasil


CRÔNICA (pág. 10)
Lusa Silvestre*


ESPECIAL (pág. 12)
Médico humanista - Aureliano Biancarelli


SINTONIA (pág. 19)
Medicina translacional


EM FOCO (pág. 22)
Complexo Industrial-militar, por Isac Jorge Filho*


CARA NOVA (pág. 25)
Nova Ser Médico


MÉDICOS NO MUNDO (pág. 26)
Ana Letícia Nery


GIRAMUNDO (pág. 30)
Medicina & Ciência


PONTO.COM (pág. 32)
Mundo digital & Tecnologia científica


HISTÓRIA DA MEDICINA (pág.34)
Das Misturas e Poderes das Drogas Simples


LIVRO DE CABECEIRA (pág. 37)
Antonio Pereira Filho*


CULTURA (pág. 38)
Histórias de vidas anônimas


TURISMO (pág. 42)
Turquia/Curdistão


CARTAS & NOTAS (pág. 47)
Espaço dos leitores


FOTOPOESIA (pág. 48)
Mensagem de Ano Novo


GALERIA DE FOTOS


Edição 73 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2015

LIVRO DE CABECEIRA (pág. 37)

Antonio Pereira Filho*

A história do Brasil em 50 frases

 

Quem nunca ouviu a frase “não existe pecado do lado de baixo do Equador”? Ou “serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”? E ainda, “o cheirinho do cavalo é melhor que o do povo”?  Ao lado de várias outras – ditas e repetidas popularmente –, são frases que fazem parte da história brasileira. E agora quem as ouviu, ou não, pode se deliciar conhecendo o contexto em que foram escritas ou faladas e os personagens que as pronunciaram, alguns também famosos, outros nem tanto, por meio do livro A história do Brasil em 50 frases, do jornalista Jaime Klintowitz.

Na obra é possível conhecer os sentimentos de Charles Darwin ao escrever “dou graças a Deus e espero nunca mais visitar um país de escravos”, ao se despedir do Brasil. Ele permaneceu por aqui alguns meses quando viajava a bordo do veleiro HMS Beagle, cujo objetivo era ma­pear a costa da América do Sul, mas que foi fundamental, mesmo, para o então jovem naturalista desenvolver sua Teoria da Evolução. Além das impressões nada agradáveis em relação à cultura brasileira, anotadas em seu diário, o autor do livro cita os comentários indignados de Darwin ao ter contato com um fazendeiro escravocrata e a realidade de seus escravos.

“Se algures na Terra existe o paraíso terrestre, não pode ele estar longe daqui!”, do florentino Américo Vespúcio, é outra delas. Ele era, segundo o autor do livro, um “reles tripulante” da expedição posterior às de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral, mas ficou com os louros de dar o nome à nova terra descoberta – que passou a se chamar América – por ser escritor, além de explorador, financista, navegador e cartógrafo. Suas cartas, em uma das quais escreveu a frase que ficou famosa, descreviam com talento o novo território.

“O sertanejo é, antes de tudo, um forte”, de Euclides da Cunha; “Le Brésil n´est pas un pays sérieux”, que não é de Charles de Gaulle; “Em matéria de política, sou uma vaca fardada”, do general Olympio Mourão Filho; “Brasil, país do futuro”, de Stefan Zweig; “Nem tão depressa que possam pensar que estou com medo, nem tão devagar que possa parecer provocação”, do senador Pinheiro Machado; e “De onde menos se espera, dali é que não vem nada”, do Barão de Itararé, são algumas das outras sentenças comentadas na obra, com detalhes sobre como e quando foram ditas e a respeito de seus autores.

Klintowitz explica que deu preferência às frases “que pegaram e se tornaram de uso corrente, a ponto de sua origem deixar de ter importância para quem as usa no cotidiano”. Outras, “foram escolhidas por terem brilho próprio”. E acrescenta: “a interpretação sagaz de um acontecimento, a graça peculiar, a proeminência de seu autor contribuem para fazer de uma sentença um marco de sinalização da trajetória nacional”.

Os capítulos do livro podem ser lidos aleatoriamente. Mas quando nos damos conta, já o lemos por inteiro, pois cada uma das frases traz, de fato, um pedaço interessante e saboroso da história brasileira. Recomendo.

 

*Antonio Pereira é conselheiro e diretor de Comunicação do Cremesp

 

 


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