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Edição 85 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2018

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Turismo

LONDRES


REÚNE TRADIÇÃO E MODERNIDADE


Cosmopolita, a capital inglesa oferece inúmeras atrações aos turistas, inclusive algumas de interesse médico, como o famoso quadro The Doctor

Da redação, com a colaboração de Arthur Danila*

De Camden Town ao Palácio de Buckingham são apenas 25 minutos, de carro ou metrô, suficientes, porém, para o turista que visita Londres ir da mais moderna contracultura à mais persistente tradição monárquica, que remonta há séculos. Ao redor de ambos os pontos, a capital inglesa espalha-se em bairros cheios de personalidade, que abrigam pessoas e culturas de todo o mundo, museus, teatros, pubs, jardins magníficos, gastronomia internacional, comércio e negócios vibrantes, ruas e lugares charmosos, que a tornam uma das duas cidades mais cosmopolitas do mundo, juntamente com Nova York.

PASSEIOS ESSENCIAIS

Se o tempo for curto, algo como quatro dias, no mínimo, é possível conhecer pelo menos os principais pontos turísticos londrinos. O Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica, é, claro, um deles. Se a sorte ou o planejamento ajudar, e for um dia festivo na cidade, vale a pena assistir aos típicos desfiles nos arredores da residência da longeva Elizabeth 2ª. Se não for possível, a cerimônia de troca da guardas, que acontece diariamente no verão e em dias alternados no inverno, é uma boa alternativa.

Muito próximo dali, é possível passar momentos relaxantes nos extensos parques, com notável destaque para o Hyde Park, Saint James Park, Regent’s Park e Green Park, concebidos no mais autêntico estilo de jardim inglês, que emergiu na Inglaterra no início do século 18 e se espalhou pela Europa, substituindo o formal e simétrico jardim à francesa do século 17.

Quanto ao maior ícone londrino, o famosíssimo sino Big Ben – instalado na torre do relógio do Palácio de Westminster, sede do parlamento inglês – só poderá ser novamente visitado a partir de 2021. Até lá, sino, relógio e a estrutura da torre passam por uma restauração. A compensação é que os futuros visitantes, a partir daquela data, terão um elevador à disposição se não se dispuserem a subir os 334 degraus até o topo da torre.

Mesmo com os tapumes na torre do relógio, que atrapalham as fotos, o Palácio de Westminster, à margem do Rio Tâmisa e da Ponte de Westminster, é imperdível. A imponência de sua arquitetura, que abriga mais de mil salas e cinco quilômetros de corredores, seduz turistas de todo o mundo. Para os que querem ir além do cartão postal, é possível visitar o interior do prédio e até mesmo acompanhar sessões de debate entre os membros do Parlamento britânico. Ao lado dele, fica a Abadia de Westminster, conhecida por ser o local de coroações, casamentos e sepultamentos dos monarcas ingleses.

Também muito próxima de Westminster, a London Eye, roda-gigante de observação panorâmica da cidade inaugurada no Reveillón de 1999/2000, transformou-se de atração temporária em um dos pontos turísticos permanentes mais disputados de Londres por causa da vista panorâmica. Ela tem 135 metros de altura.

BAIRROS

Mas, se quiser conhecer a alma londrina, não basta ir às atrações tradicionais. É preciso flanar pelo menos um pouco por um ou alguns de seus charmosos bairros, como o famoso Notting Hill, que inspirou o filme homônimo. Em sua principal rua, a Portobello Road, é realizado aos sábados o Portobello Road Market, um dos mercados de rua mais conhecidos e frequentados da cidade.

O bairro do Soho, na área central da cidade, concentra uma quantidade inesgotável de teatros, cujas apresentações variam de montagens clássicas a peças musicais inovadoras, posteriormente replicadas em todos os cantos do mundo, como “O Fantasma da Ópera”.

Mais sofisticado, Covent Garden é famoso pelas lojas de grifes que convivem com mercados interessantes e atrações culturais. A vida noturna, com seus cerca de 60 pubs e 13 teatros, é, também, convidativa. Outras atrações são os artistas de rua e suas performances.

Já para quem gosta de cultura underground e pessoas excêntricas, mesmo para os londrinos, o lugar mais apropriado é, sem dúvida, Camden Town. O ideal é conhecê-lo aos sábados e domingos pela manhã, quando uma multidão de turistas visita as lojas exóticas, vários mercados, como o famoso Camden Market, restaurantes e bares descolados. Dizem que à noite não é recomendado para forasteiros.

Os bairros de Southwark e South Bank, a Tower Bridge e a London Bridge; o City Hall (sede futurista da prefeitura londrina), o Borough Market, e o Teatro Shakespeare Globe, são outras das muitas atrações de Londres.

MÚSICA E ARTES PLÁSTICAS

Para os amantes da música erudita, são inúmeras as salas de concerto, ópera e balé. Visita essencial é a Royal Opera House, palco de execução de consagradas óperas e balés, muitas delas filmadas e, posteriormente, projetadas em salas de cinema em todo o mundo. O edifício atual é o terceiro teatro erguido no local, no coração do distrito de Covent Garden, com destaque para o Paul Hamlyn Hall, estrutura de ferro e vidro adjacente, funcionando como átrio e principal área pública da casa de ópera, com bar, restaurante e demais serviços de hospitalidade.

Outras salas de concerto de igual interesse para os amantes de música erudita são o Royal Albert Hall, Barbican Centre, Royal Festival Hall, Cadogan Hall e o Wigmore Hall.

A National Gallery, na Trafalgar Square, em Westminster, fundada em 1824, abriga uma impressionante coleção de obras de arte que datam de meados do século 13 ao 20, dentre as quais destaca-se a coleção de William Turner, famoso artista do século 19. Outros museus com coleções fascinantes são o British Museum, o Museu de História Natural, Museu Victoria e Albert, Academia Real Inglesa, e o Tate – museu nacional de arte moderna composto por quatro unidades.

O OLHAR MÉDICO
 



Londres, para além dos interesses turísticos, apresenta atrativos especiais para médicos. No âmbito das artes, o museu Tate Britain reúne uma coleção de arte de artistas britânicos, com destaque para o quadro The Doctor. A obra, do artista Luke Fildes, de 1891, retrata um médico da época vitoriana observando o estágio crítico da doença de uma criança, enquanto os pais observam a cena, impotentes. Denso e instigante, a pintura tem sido usada em aulas e artigos, para retratar os valores do médico ideal e as inadequações da profissão médica, que muitas vezes acaba aderindo de forma pouco crítica à tecnologia, perdendo suas características humanas.

O Museu de Freud é outro ponto de destaque para os interessados em história médica, situado no bairro de Hampstead, na última casa onde o psicanalista morou. No térreo da residência ficam o estúdio onde estudava e clinicava, a biblioteca e a sala de jantar. Nos demais cômodos é possível observar exposições temporárias de temática freudiana. Pode-se tomar um café no aprazível jardim aos fundos do museu.

Instituições acadêmicas consagradas podem, também, ser visitadas, como o King´s College, cujo Guy´s Campus abriga a renomada Faculdade de Medicina, adjacente ao Hospital Universitário Guy´s Hospital. Para os interessados por sistemas de saúde, há ainda os prédios da rede do sistema público de saúde inglês (NHS) e a sede do Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência (Nice).

*Médico psiquiatra formado pela FMUSP e responsável pelo Núcleo de Atendimento ao Estudante


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